Lições da Dominicana

Oi pra quem lê!

Semana passada viajei com minha esposa para a República Dominicana, já que este ano (precisamente no dia 18.3) celebraremos 10 anos de casados. A viagem em si foi fantástica! Uma semana em um hotel 4 estrelas e estava TUDO INCLUSO!

Mas nem tudo foram flores. Aprendi muitas coisas, de outras, fui lembrado:

1) Os Latinos são mais felizes

Nós latinos somos um povo naturalmente feliz. Faça chuva ou faça sol (aliás não encontramos nenhum dominicano que gostasse de sol) estamos sempre felizes. Fazemos piadas com os problemas, com a situação econômica e ainda que tenhamos o pior dos problemas, sempre estamos prontos a ajudar, a dar um sorriso amigo.

Um dos conhecidos me dizia que “passamos lutas diariamente, mas se eu tenho um problema, isso não tem nada a ver com a maneira com que me relaciono com as outras pessoas”.

2) Os Latinos são religiosos

A maioria da população da Península de Samaná (precisamente o local em que ficamos) é evangélica, ou cristã como eles dizem (não consideram os católicos cristãos – católicos são católicos). Ao perguntar a um nativo a respeito da porcentagem de evangélicos, pra minha surpresa descobri que haviam mais de 80% de evangélicos em Samaná (cerca de 4% em todo o país).

Apesar dos altos números, não foi isso que mais me impressionou, senão a intensidade com que vivem sua fé. Havia me esquecido disso. Por viver num país onde é considerado tabu falar sobre religião, me encantou a maneira como até os NÃO CRISTÃOS afirmavam que oravam e liam suas bíblias diariamente.

3) Os Latinos são generosos, gratos e humildes

Bom, salvo algumas exceções, nós brasileiros também somos assim. Quando comprávamos algumas lembranças pras crianças, ele sempre nos diziam: “Y este lo puede llevar como un regalo!” (Pode levar este de brinde).

Ficamos impressionados com a beleza local. A criação de Deus? PER-FEI-TA! Cada pedra em seu lugar, cada árvore… Tudo era lindo e os locais bem o sabiam. Diziam: “iLa creación de Dios es perfecta!” Não pude discordar. Tudo o que via parecia ter o dedo (ou a mão) do Criador.

Sempre agradecidos, os dominicanos nos encantaram com sua educação, o que nos leva ao próximo ponto:

4) Meu status social não tem nada a ver com a minha educação

Muitas vezes achamos que por pagar por um serviço caro, ou por ter dinheiro, que merecemos ser tratados melhor que os outros; ou ainda, que aqueles que são mais humildes me tem a obrigação de respeitar. UM GRANDE ERRO!

Por várias vezes via a maneira como os locais se tratavam e posso dizer com toda a certeza que não se diferenciava da maneira como nos tratavam a nós, os turistas. Sim, nós os turistas temos aquela “brancura” OMO, sabem? Até o “brancos” dominicanos são mais morenos que os brancos brasileiros. Só vendo pra entender.

Longe de ser um país perfeito, longe de ser um país rico financeiramente, a República Dominicana deixou marcas profundas em meu coração. Lembranças que o tempo não apagará e novos amigos que não esquecerei. Será que um dia voltaremos? Provavelmente não (por causa do preço e da distância), mas com certeza fomos abençoados por Deus por poder conhecer tanto uma terra LINDÍSSIMA quanto um povo FANTÁSTICO! “Dominicana, nos vemos!“

Fiquem Firmes!

Meus orgulhos!

Oi pra quem lê!

Como ser humano, Deus já me deu várias alegrias. Apesar de ser muitas vezes um filho negligente, Deus me presenteou quatro vezes de maneiras que perco o fôlego só de pensar: me deu uma esposa LINDA e três filhos FANTÁSTICOS! Queria falar a respeito deles hoje:

Deborah, a amorosa: Talvez a maior (e melhor) criação de Deus. Seu jeito de menina,  sua paciência e sua seriedade com as coisas espirituais fazem dela uma pessoa de quem todos gostem (ainda no conheci alguém que tivesse o que falar dela).  Seu amor pra com Deus, comigo e a família; deixam-na em primeiro lugar na minha lista. Um exemplo como cristã e um amor de pessoa (além de uma fantástica pianista). Tende a esperar sempre o pior.

João, o músico: O João aprende qualquer instrumento com uma rapidez incrível. Seguindo os passos da mãe, ele toca piano clássico, além do trombone na igreja. João desistiu de ser atleta devido à facilidade com que se machuca. Ele também é dono de um humor bem peculiar e aonde chega faz amizades com facilidade e deixa uma boa impressão naqueles com quem cruza o seu caminho. Sua caminhada e fé em Deus são inspiradores. Tende a desistir com facilidade.

David, o atleta: O David faz bem qualquer coisa que mandem-no fazer; contando que seja esporte! Altamente competitivo, o David gosta de tirar sarro quando ganha, mas detesta quando é sacaneado. Uma das crianças mais carinhosas que já vi, o David tem uma vontade forte, é muito criativo e tem um poder de persuasão característicos dele. Principalmente quando se trata de sua irmã, Maria Isabel. Sua fé no Criador é inocente e pura. Tende a se irritar com facilidade.

Maria “Isa” Isabel, a atriz: A Isa está sempre de bom humor. Companheira inseparável do seu irmão David. Ela tem uma das mentes mais criativas que já vi e é capaz de “ser” vários personagens, um atrás do outro em pouco tempo. Também de vontade forte, ela é um grude comigo, sempre querendo sentar no meu colo e me fazer carinho. Se ofende muito mais quando eu preciso chamar sua atenção, do que quando a mamãe o faz. Aos 3 anos ela ora sozinha e pede: “Senhor Jesus, cuida da gente!” Tende a não desistir com facilidade, o que causa alguma dificuldade para os pais.

Quem me dera se você, leitor(a) pudesse conhecê-los. Certamente sua vida também seria cheia de alegria, assim como a minha é. Obrigado, Deus, por estes presentes maravilhosos, as minhas fontes de alegria e orgulho!

Fiquem Firmes!